Possivelmente Diogo de Contreiras, pintor maneirista português, activo entre 1521 e 1562, era até algum tempo atrás identificado como o Mestre de São Quintino.
Sob este nome de conveniência reúne-se uma produção importante de um ignorado artista, que foi contudo uma das mais interessantes personalidades pictóricas de meados desse século e um dos principais agentes do processo de italianização que a pintura portuguesa então sofreu. As suas obras mostram um gosto cada vez maior pela agitação dos conjuntos de figuras, pelas colorações estranhas e ácidas, pelas distorções formais já próximas do maneirismo e por um processo de aplicação da matéria em largas pinceladas, livres e quase expressionistas.
Técnica: óleo sobre madeira
Proveniência: Mosteiro de São Bento de Cástris (Évora)
Proveniência: Mosteiro de São Bento de Cástris (Évora)
A base de caracterização da sua obra e razão do seu nome provisório são os cinco painéis que pintou para a Misericórdia de Abrantes, pouco depois de 1550.
À volta deste núcleo é possível reunir outras obras, como dois calvários do Museu Nacional de Arte Antiga e uma Circuncisão, do mesmo museu, vinda do Convento de Santa Clara de Santarém, bem como uma Descida da Cruz do Museu de Arte Sacra do Funchal e um passo hagiográfico de Santo Adrião, na Igreja da Póvoa de Santo Adrião, próximo de Loures.
Fonte: internet.
Que tal uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Abrantes?
Conversas com Arte!